quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Juventude em Marcha Contra a Violência" é nosso lema e nossa postura.



Esse modesto espaço está a serviço das coisas que melhoram o mundo, por isso denuncia obscenidades e anuncia possibilidades. Compartilho com vocês este sinal de vida para tantas e tantos jovens de inúmeros cantos do Brasil que tem sido a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens, articulação de diversas forças, proposta pelas Pastorais da Juventude do Brasil. Divido com vocês o desabafo profético de um jovem da PJMP de Goiás.


"Era tempo da gente se posicionar diante de tanta atrocidade. Tudo bem que devemos ir sempre na positiva, "em defesa da vida", "lutemos por paz". Mas como cantava Mercedes, não há como dar a outra face se já fomos machucados brutalmente. O lance é esse, contra a violência e o extremínio da juventude que morre aos milhares todos os anos. A gente precisa denunciar, fazer ver tanta coisa errada; tanta morte de jovens pobres e tanta conivência da sociedade. E para isso, sinceramente Tábata, não basta que a gente arrume um tempinho que outro na agenda pra fazer umas atividades aqui e ali, para que a campanha tenha sentido em existir é preciso que entreguemos nossos projetos de vida por ela."

Amém, Axé, Awerê, Aleluia. (que é como diz o povo que tem fé quando quer dizer "é isso mesmo!" com toda a força.)

www.juventudeemmarcha.org.br
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Este vídeo indiano, curtinho, sempre me faz muito bem. Compartilho com vocês a boniteza da linha 'tênue' que separa o impossível do possível.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Minha Crisma


A primeira leitura bíblica da celebração quem fez foi um jovem do meio popular, de orientação homossexual. Foi uma jovem mulher quem cantou lindamente o salmo e foi uma mulher negra de vestes africanas, quem proclamou o Evangelho de São João, cantando.

Na homilia, o padre, um perseguido pela polícia de Goiás por defender destemidamente a juventude das periferias de Goiânia, lembrou da vida sofrida do povo, vidas maltratadas pelo capitalismo, essencialmente insustentável, injusto e estéril, segundo ele.

Aconteceu na Casa da Juventude, não numa igreja tradicional, mas na capelinha, pessoas em círculo. Foi entre companheiras e companheiros de luta e duma igreja que, pra acontecer não depende da sacristia ou da centralidade do padre ou do Cristo pregado ou dos ritos ou das punições ou dos medos.
Assim foi minha Crisma, meu verdadeiro sacramento de confirmação, de libertação.