Está pacificado: “somos o que somos”, respiro.
Umas tantas existências que sintetizam assombros e
insignificâncias numa mesma medida imensurável. Somos história e cotidiano que
se fundem, no instante que passa.
“Qual é a utilidade do que escrevo?” Me pergunto.
“Exercícios cerebrais”, respondo e calo, pra refletir sobre a utilidade.
Subvertendo o útil, mas me dedicando ao inteiro, ao humano e
ao honesto, espero um dia proporcionar algo mais bonito, que não sendo
útil ou comercial, também não seja fruto de um narcisismo histérico e
disfarçado de altruísta.
Aprender mais dos nossos limites, das fronteiras natas e das
inventadas, de modo a ir subvertendo-as, todas e cada uma delas.
Do eu pro nós, um primeiro passo.