sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


"Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."


(Vladmir Maiakovski)

Um comentário:

Unknown disse...

gostei do blog, não sou nenhuma pessoa que reflete tanto sobre os apertos da humanidade que nem tu, apesar de ter meus pensamentos. Mas tem e terá sempre o apoio de quem sonha com um mundo melhor.

Feio